quinta-feira, 21 de maio de 2009

Histórias estranhas (que acontecem, eu juro!)

A DO CARACOL

Sabe aquela Lei de Murphy que diz assim "Se alguma coisa pode dar errado, ela certamente dará errado"?!- Então... foi assim que uma amiga começou a me contar a seguinte história:

Horário de almoço
(hora de almoçar a amante)

O casal estaciona o carro em uma suíte de luxo de um Motel em São Paulo. Ela, 23 anos, solteira. Ele, 33, casado - começou mal. Ela estava decidida que aquele seria o último encontro, cansada de se prestar ao papel de amante mantido durante os quatro meses anteriores, tomou a decisão uma noite antes. Ele não sabia de nada até então.

Ela apaixonada, ele enrolado (apaixonado?).

Uma suíte romântica, linda, tons pastéis nas roupas de cama e banho. Luzes amarelas davam o tom de velas. A escada em caracol, repito: A ESCADA EM CARACOL, de madeira com detalhes dourados, dava acesso ao piso superior (sauna, piscina, banheira, etc...)

Enfim, o período seria muito bem aproveitado (seria e foi, segundo ela).

Quase no fim do "horário de almoço", uma pausa para relaxar na banheira de espuma. Ela nua (ele também) já imersa na água, começa a revelar sua decisão drástica.

Ele: "Nunca mais???" - com os olhos arregalados.
Ela: "Nunca." - com tranquilidade.
Silêncio.
Ela: "Você viu o isqueiro por aí?"
Ele: "Ficou lá embaixo, vou pegar."

Ela nua. Ele (também) começou a descer A ESCADA EM CARACOL com o cigarro na boca...

Plunf! Plaf! Ploft! Ploft! Ploft! Cabrum!
Silêncio.

Ela: "Rafael?"
Ela: "Rafael?" - denovo.
Ela: "Rafael, você está bem?!"
Ela: (pensamento) "Puta que pariu, matei o velho!" - saindo da banheira.
Chegou à beira da escada, esticou o pescoço, conseguiu ver parcialmente alguma coisa. Iniciou a descida nua e molhada. Ao fim do terceiro ou quarto degrau, pôde ouvir os gemidos (ai, ui, hum) e o corpo lânguido, desajeitado, pelado, branco e com o cigarro na boca, caído no pé da escada.

Não contendo o riso, ela sentou-se naquele mesmo degrau onde tinha parado.

Ela: "Eu não acredito que você caiu!"
Ele: "Ai... ui... eu não caí, eu rolei a escada!"
Ela: "Rárárárárárárárárá"
Ela: "Rolou a escada!!! Rá rá rá rá!" - levantou-se e continuou descendo.
Passada a crise de riso, ela verifica o estrago.

Ela: "O que aconteceu?"
Ele: "Escorreguei, não consegui segurar, bati a cabeça."
Ela: "Você quer que eu chame um médico? Quer que eu peça um gelo?"
Ele: "Não! Ai...não!" - com os olhos arregalados para o espelho.

 Resultado:
Ele tinha hematomas por todo o corpo, na região da costela um roxo enorme, nas costas um arranhão que chegou a tirar sangue, no braço outro roxo e na testa um galo (eu disse galo, não galho - piadinha besta).

Ela: "Posso te fazer uma pergunta?"
Ele: "Fala..."
Ela: "Como você vai explicar isso para sua mulher?" - cruel



IMORAL DA HISTÓRIA
O que começa errado vai acabar errado.


O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
TRAIR FAZ MAL À SAÚDE FÍSICA E MENTAL, ALÉM DE CAUSAR PROBLEMAS, DESAGREGA A FAMILÍA E A SOCIEDADE.