quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A verdade nua e crua!!!

11 MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM (e a gente finge que acredita):

  • Amor, vou chegar mais tarde hoje porque tenho uma reunião no trabalho.
Querida, se não quer terminar o namoro, casamento, caso, transa causal ou o que quer que seja, não vá atrás, não questione e não tente saber, porque as chances de ele não estar em reunião são bem grandes...
  • Te ligo.
Não vai ligar! Não engane a si mesma, porque você já sabe disso!!! Principalmente se é gatinho novo no pedaço. Se vocês homens pensam que acreditamos, geralmente essa frase balbuciada por vocês para nós quer dizer: "Não me ligue, a gente se vê por aí!"
  • O problema não é com você, é comigo.
Além de ser uma puta frase piegas, com toda certeza ele está dizendo isso para transferir o problema e para não ser questionado. É óbvio que o problema é com você, ele só não quer te falar... e não adianta reza, insistência, perseverança, nada. Se ele te disser isso, amiga, abraço... segue teu rumo que esse bonde você já perdeu.
  • Eu sou diferente dos outros.
Aham!!! É sim!!! Resposta merecida: "Eu também sou"
  • Estou inseguro.
Oras, vamos... Insegura estou eu que sou mulher... Benhê, pula fora! Nesse caso existem duas possibilidades: "Não estou afim de compromisso" ou "Conheci outra mulher e..." Francamente melhor não saber, não é mesmo?! Não acredite nessa frase, não tenha peninha dele coitadinho tão inseguro que coisa mais fofa!!! Até parece!!!
  • Não vai doer, prometo.
Caso acredite, a sua fala seguinte será: "AIIIIIIII!!!!" Desculpa meninos, mas essa não cola mais!!! Nem se for seguida de "vou devegar" ou "se doer eu paro"... Não convence!!!
  • Você é especial.
A menos que a mulher tenha alguma deficiência, a princípio ela vai até achar a frase bonitinha, mas depois... ela vai pensar na enorme quantidade de homens que já falaram isso pra ela e você será só mais um!
  • Sexo não é tudo.
Aham!!! (2) Essa frase é tão ensaiada, mas tão ensaiada, que se você inverter e trocar algumas palavras devolvendo em forma de pergunta o cara vai ficar tão confuso... ex: "Não é tudo sexo?" que ele responderá: "É!"... Aí pronto!!! Acabou o assunto...
  • Mede mais ou menos vinte centímetros.
Quer deixá-lo apavorado??? Ande com uma régua ou com um centímetro na bolsa... tire de surpresa e diga: "Vamos ver então!" - e prepare-se porque será frustrante! Seguido de frases como: "Você mediu direito?!" "Essa régua está errada!" "Falei que era mais ou menos." (medida real 15cm) "Mas eu medi ontem e era isso, eu juro!"
  • Claro que eu te amo!
Dispensa qualquer comentário de minha parte... mesmo porque se começar com a palavra "claro" já está errado porque é resposta para um pergunta que nós mulheres nunca devemos fazer!!!
  • Eu não estava nem prestando atenção!
Frase dita depois de um beliscão porque o cara estava olhando para os peitos da gostosona que passou do lado. Desculpinha vagabunda hein?! Melhor ser sincero, mesmo porque nós mulheres também olhamos, a diferença é que somos discretas.
Depois eu revelo quais são as mentiras que nós mulheres contamos (com maestria sempre)

sábado, 22 de agosto de 2009

CHORAR DE RIR (ou rir pra não chorar)

Um amigo meu me passou esse vídeo e eu francamente não tenho nada a declarar!!!

Amor é prosa, sexo é poesia

de Arnaldo Jabor
"... resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor. Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”. Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.

O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo. O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.

No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno. Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.

Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo, não – é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes é uma masturbação. Seco, não. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval.

Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues). O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral. O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge. O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.

O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção. Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controla-lo é programá-lo, como faz a indústria das sacanagens. O mercado programa nossas fantasias.

Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo. O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas. O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE. Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR. O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust). O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte. Ou não; sei lá... "


Nota: Não sou fã de Arnaldo Jabor, tampouco concordo com suas visões políticas. Não sou fã do amor, mas sou mulher (o que já não faz o menor sentido). Não acho, também, que o sexo e o amor podem ser sempre (indistintivamente) tratados com separação, mas acho que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não sou fã de quem acha que sabe do amor, tampouco de quem acha que sabe do sexo. Não sei de sexo tanto quanto não sei de amor, mas sou mulher (o que já não faz o menor sentido).

sábado, 15 de agosto de 2009

CRÔNICA DE EGO

Para alguém

 
Namorou dos 16 aos 20 a mulher que o ensinara a ser homem e para quem dedicou o primeiro gozo de prazer provindo de um amor impuro que, por inexperiência talvez, nem tenha sido amor.

Recém-solteiro, recém-confuso, recém-do-mundo. Quatro anos para quatro meses de uma única mulher que não fui capaz de ser por conveniência ou por convicção. Uma única mulher!

E eu, a primeira de tantas outras que jamais serão aquela e, tampouco, serão eu mesma. Tão segura de mim e tão preparada para os enganos aos quais me submeto.

Mulher de verdade que de ser tão "maravilhosa", sozinha é o seu destino de ser...
"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida" - Vinicius de Moraes

Com carinho.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Histórias estranhas (que acontecem, eu juro!)

A DA BOLACHA

Desta vez vou contar a história do ponto de vista de um amigo para que este blog fique um pouco mais democrático:

Era uma vez um menino que estava ficando com uma menina já havia algum tempo... Um menino pseudotranquilo que estava gostando da menina pseudoagitada.

Por imposição (certa ela) dela, até então, não haviam ultrapassado a linha tênue das intimidades profundas - mas as menos profundas já. Procurando o "algo a mais", o menino pseudotranquilo convidou-a para o cinema, mas a menina pseudoagitada preferiu a balada.
Ela já sabia das intenções do menino (porque sempre sabemos) que, no fundo, não eram muito diferentes das intenções dela (porque quase nunca são, com ressalvas). No entanto, a menina pseudoagitada estava precisando de agito.
E lá foi ele meio sem vontade, sem nenhuma vontade: o menino pseudotranquilo acompanhar a menina pseudoagitada na balada.

Balada pesada. Mesmo ele, pseudotranquilo, se rendeu aos encantos alucinógenos da menina e da balada.
Pensamentos por hora (dele):

Meia-noite - "ela está linda"
Uma hora da manhã - "ela conhece todo mundo nesse lugar"
Duas horas da manhã - "ela dança frenéticamente"
Três horas da manhã - "quantas luzes, estou ficando tonto"
Quatro horas da manhã - "ela está irreconhecível, vamos embora"

Saíram de lá, ele com alívio e ela com pesar. Pronto! E agora?! O menino pseudotranquilo sugeriu "ir para algum lugar". A menina pseudoagitada que beijava ele com a mesma agitação das tantas luzes e da dança frenética da balada, fez um sinal positivo com a cabeça para não precisar dizer "sim".

Estavam juntos havia algum tempo... qual o problema?!

Problema nenhum. A menina queria um hotel porque não se rebaixa ao "M" (certa ela). O menino, pseudotranquilamente, conseguiu convencê-la com pouco esforço que a casa dele seria a melhor opção.

Já no quarto, o vinho tinto quase vazio enfeitava a cabeceira da cama e a menina pseudoagitada, por força das circunstâncias (ou substâncias), não deu o tempo que o menino precisava para ligar o som e colocar uma música pseudotranquila.

No mesmo ritmo frenético da balada, o menino pseudotranquilo ficou pseudoagitado e mais pseudoagitado e mais pseudoagitado e agitadooo...

ENQUANTO ISSO... A menina pseudoagitada observava atentamente a cabeceira da cama. No momento, algo ali interessava mais do que o menino já pseudoagitando.

Era um pacote de bolachas cream cracker. Sim! Cream cracker!Com a maior pseudotranquilidade a menina se espichou, esticou o braço, abriu o pacote de bolachas e, por causa das circunstâncias (ou substâncias), faminta, começou a comer. O menino pseudotranquilo, agora pseudoagitado, com cara de espanto parou o movimento frenético. A menina pseudoagitada, agora pseudotranquila, com a boca cheia disse:

"Não pára não que tá gostoso, eu só estou com fome!"


IMORAL DA HISTÓRIA:
A fome é o melhor tempero da comida!