Desta vez vou contar a história do ponto de vista de um amigo para que este blog fique um pouco mais democrático:
Era uma vez um menino que estava ficando com uma menina já havia algum tempo... Um menino pseudotranquilo que estava gostando da menina pseudoagitada.
Por imposição (certa ela) dela, até então, não haviam ultrapassado a linha tênue das intimidades profundas - mas as menos profundas já. Procurando o "algo a mais", o menino pseudotranquilo convidou-a para o cinema, mas a menina pseudoagitada preferiu a balada.
Ela já sabia das intenções do menino (porque sempre sabemos) que, no fundo, não eram muito diferentes das intenções dela (porque quase nunca são, com ressalvas). No entanto, a menina pseudoagitada estava precisando de agito.
E lá foi ele meio sem vontade, sem nenhuma vontade: o menino pseudotranquilo acompanhar a menina pseudoagitada na balada.
Balada pesada. Mesmo ele, pseudotranquilo, se rendeu aos encantos alucinógenos da menina e da balada.
Saíram de lá, ele com alívio e ela com pesar. Pronto! E agora?! O menino pseudotranquilo sugeriu "ir para algum lugar". A menina pseudoagitada que beijava ele com a mesma agitação das tantas luzes e da dança frenética da balada, fez um sinal positivo com a cabeça para não precisar dizer "sim".
E lá foi ele meio sem vontade, sem nenhuma vontade: o menino pseudotranquilo acompanhar a menina pseudoagitada na balada.
Balada pesada. Mesmo ele, pseudotranquilo, se rendeu aos encantos alucinógenos da menina e da balada.
Pensamentos por hora (dele):
Meia-noite - "ela está linda"
Uma hora da manhã - "ela conhece todo mundo nesse lugar"
Duas horas da manhã - "ela dança frenéticamente"
Três horas da manhã - "quantas luzes, estou ficando tonto"
Quatro horas da manhã - "ela está irreconhecível, vamos embora"
Saíram de lá, ele com alívio e ela com pesar. Pronto! E agora?! O menino pseudotranquilo sugeriu "ir para algum lugar". A menina pseudoagitada que beijava ele com a mesma agitação das tantas luzes e da dança frenética da balada, fez um sinal positivo com a cabeça para não precisar dizer "sim".
Estavam juntos havia algum tempo... qual o problema?!
Problema nenhum. A menina queria um hotel porque não se rebaixa ao "M" (certa ela). O menino, pseudotranquilamente, conseguiu convencê-la com pouco esforço que a casa dele seria a melhor opção.
Já no quarto, o vinho tinto quase vazio enfeitava a cabeceira da cama e a menina pseudoagitada, por força das circunstâncias (ou substâncias), não deu o tempo que o menino precisava para ligar o som e colocar uma música pseudotranquila.
No mesmo ritmo frenético da balada, o menino pseudotranquilo ficou pseudoagitado e mais pseudoagitado e mais pseudoagitado e agitadooo...
ENQUANTO ISSO... A menina pseudoagitada observava atentamente a cabeceira da cama. No momento, algo ali interessava mais do que o menino já pseudoagitando.
Era um pacote de bolachas cream cracker. Sim! Cream cracker!Com a maior pseudotranquilidade a menina se espichou, esticou o braço, abriu o pacote de bolachas e, por causa das circunstâncias (ou substâncias), faminta, começou a comer. O menino pseudotranquilo, agora pseudoagitado, com cara de espanto parou o movimento frenético. A menina pseudoagitada, agora pseudotranquila, com a boca cheia disse:
"Não pára não que tá gostoso, eu só estou com fome!"
IMORAL DA HISTÓRIA:
A fome é o melhor tempero da comida!
4 comentários:
hahahahahaha.... hahahahahahaha.. qualquer semelhança é mera coincidência? hahahahahahahahahaha.. Acho que esse conto/crônica é inspirado em alguém que conheço. Ou não.
Rsrsrsrrsrs, A cada post velhas lembranças de conversa de bar embaladas por cerveja e muita risada...saudades!
Sim Ná, qualquer semelhança é mero acaso... ou não. Precisamos atualizar a sua coluna hein?!
bjocas
Muito louca esta historia, realmente cada louco com sua mania.
Algumas já passei tambem mas eu não poderia contar aqui ... rs.
Muito legal o seu blog vou sempre voltar para dar uma olhada.
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