terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Meu ode ao bigode

Confesso! Gosto de bigode!

Não me julgue, nem o bigode. Não pense nele como algo ridículo, porque de fato pode ser. Tudo bem, você não é obrigada a concordar. Eu mesma demorei muito tempo para admitir essa preferência – uma grande demonstração de maturidade da minha parte (eu acho).

Imagine um homem de bigode (pai não vale). Em 1967, pense como seria encontrar com George Harrison, o mais charmoso dos Beatles depois que assumiu esse visual. Imagine ser Catherine Zeta Jones em A máscara do Zorro, sendo agarrada por Antonio Banderas com aquele bigode fininho. O que faria ao dar de cara com Collin Farrel durante as gravações de Miami Vice? Ou ser galanteada pelo Don Juan de Jhonny Deep? O ator Clark Gable, de E o vento levou, por exemplo, não seria tão bonito se não tivesse bigode. Em 2009, um artigo do New York Times usou os bigodes de Brad Pitt e Jason Giambi, jogador dos Yankees, como símbolos da tendência.

Que tipo de mulher não adoraria sentir o raspar desses pelos na nuca? Deixo aqui meu ode ao bigode e ao retorno da moda “mustache”.
Particularmente, vejo o bigode como uma evolução da barba mal feita (aquela que deixa o homem com cara de cafajeste). Um moleque qualquer não conseguiria ter um desses sem parecer um babaca. Para ter bigode tem que ser macho, seguro de si e maduro o suficiente para sustentá-lo. Tem que ter garbo!

Historicamente falando, ele representa inteligência, poder e status. O bigode já foi símbolo de honra, pois para fazer valer a palavra os homens tiravam dele um fio. E o que mais uma mulher pode querer?

Mesmo tendo adornado rostos como o de Burt Reynolds, do Village People, ou de Jake Gyllenhaal em O segredo de Brokeback Mountain e, mesmo sendo uma marca para Freddie Mercury, o bigode não deixou de ser símbolo de virilidade. (Afinal de contas, você já viu gays mais másculos que esses?).
Eu aconselho: experimente levar um bigodudo para a cama!!!


Mais bigode

4 comentários:

Renata Oliveira disse...

Olá, tem selo pra voces no meu blog ! Abração,

rekiyomaro.blogspot.com

Ana Pe disse...

Eu também AMO bigode !!!!
Achava que era a única no mundo, e ainda bem que existe você!!!
Adorei o seu blog!

Anônimo disse...

Bem, imagino que os Manoeis todos estejam agradecendo de pés juntos a dedicatória sobre os bigodes. Já eu, particularmente, não tenho ainda uma ideia consistente sobre o assunto. Porem, concordo que o bigode, além de ser deixado pra trás, sofre uma discriminação dos diabos, tanto por elas quanto por eles. A alguns anos atrás tentei usar por 1 noite o bigode casado com meu cabelo black power e sequer me deixaram sair de casa desse jeito. Desconfiei que as ameaças eram serias e afinei, resolvi tirar os dois. Estranha mesmo essa rejeição, se bem que antigamente os homens (de bigode ou não) eram mais esbeltos e mais bem cuidados.. hoje trocaram os bigodes por barrigas de cerveja e carros na garagem. Mas enfim, se for para voltar o uso do bigode, porque não voltar o uso dos cabelitos fonfons, tipo de cachorro puldo? (olha aqui: http://modaetcetal.files.wordpress.com/2010/09/lili-retrospectiva-1991.jpg)

Muito bom o texto, e eu, claro, me excedi.. mas só um pouquinho eu acho.

Anônimo disse...

Ola, gostariar de avisar sobre uma correção, desde quando o Burt Reynolds é gay?? teve vários casamentos com mulheres até hoje, Victor Willis que foi o cantor negro original do Village People, foi casado com a Phylicia Ayers Allen de 78 a 82 e atualmente é casado com uma advogada chamada Karen. Nem todo mundo é gay, mas ainda tem gente que julga errado! Obrigado pela atenção, meu nome é Jane goes.